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ENGENHARIA
A moradia dos 65+
Você sabe que no Brasil seremos, em 2039, mais idosos acima de 65 anos que jovens abaixo de 14 anos? E que a expectativa de vida vem crescendo a cada ano? Isso é o que dizem os dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Diante disso, é de suma importância pensarmos nos desafios que os 65+ enfrentarão, pois esta longevidade deve vir acompanhada de qualidade de vida. Viver bem passa por morar bem, com independência e autonomia, com segurança, de acordo com as suas necessidades; e ainda - porque não? - em moradias inteligentes, para um público sempre mais conectado.
A moradia dos 65+ deve ser funcional, permitindo que todas as suas demandas sejam atendidas no conforto do seu lar.
A tecnologia entra para proporcionar segurança, conforto, eficiência energética e cuidado, através da conectividade, interatividade e inteligência artificial. A chamada automação residencial permite monitorar remotamente o que acontece dentro de casa, com sensores instalados em portas e janelas que avisam o proprietário (ou parente próximo) caso sejam abertas, até controle dos eletrodomésticos pelo celular, com medições inteligentes de consumo, e alertas sobre vazamentos de água ou gás. Ou ainda, os “assistentes virtuais” como Alexa (Amazon) e Google Assistente (Android), que através do comando de voz, executam ordens como tocar músicas, criar alertas e ler notícias, e serão parceiros domésticos dos 65+.
Projetar moradias para este público é o novo desafio do mercado imobiliário: tudo isso não necessariamente os tornará mais “jovens”, se muito “rejuvenecidos” mas, pode ajudá-los a envelhecer melhor.
PATRICIA VIEGAS ZOIA
Membro do Mulheres do Imobiliário desde 2019
Engenheira civil e designer de interiores, sócia de Interior and More | Engenharia e Interiores.
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